Roseane Amorim

Auxiliar de arbitragem: dez anos a serviço do futebol acreano
Francisco Dandão
No dizer da professora de Educação Física Roseane Amorim, “parece que foi ontem” que ela começou a sua carreira de auxiliar de arbitragem no futebol acreano. Só parece. Neste ano de 2020 já se vão dez anos desde o dia da sua estreia. De lá para cá muita coisa aconteceu e ela, inclusive, já até passou para o quadro nacional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Nascida em Rio Branco, no dia 2 de junho de 1988, Roseane, que é casada com o árbitro Marcos Nogueira Morais, cresceu apaixonada pelas mais diversas práticas esportivas. Tanto que, ainda adolescente, chegou a jogar futebol e a praticar tae kwon do. Depois de um tempo, como ficou difícil exercitar as duas coisas, ela se voltou exclusivamente para o futebol.
O interesse pela arbitragem, segundo Roseane, teve início quando ela foi assistir a uma partida de futebol na Arena da Floresta. “Eu fui ao estádio ver o meu professor João Jácome bandeirar o jogo. E lá vi a assistente Márcia Bezerra, que foi dos quadros da Fifa durante muitos anos. Admirei o trabalho dela e resolvi fazer o curso para auxiliar no ano seguinte”, disse ela.
O início não foi fácil. “Apesar de eu ter feito um curso de seis meses, tendo como instrutor o árbitro Carlos Ronne, ninguém acreditava em mim. Eu só atuava em competições menores, quando era indicada pelo sindicato dos árbitros. Até que um dia o Josemir Raulino, presidente da comissão de arbitragem da Federação, meu deu uma oportunidade”, explicou Roseane.
Poucas atuações fora do estado e a maior alegria
Mesmo já tendo uma boa estrada na condição de auxiliar de arbitragem e apesar de jamais ter visto o seu desempenho muito contestado, Roseane não tem sido escalada frequentemente para trabalhar em jogos fora do estado. Da primeira vez, em 2013, até hoje, ela só saiu do Acre para bandeirar jogos em cinco oportunidades. A última delas, em 2019, no Espírito Santo.
“Eu considero esse jogo no Espírito Santo, entre o mandante Real Noroeste e o Iporá, de Goiás, valendo pela Copa Verde, o mais importante e o de maior visibilidade entre aqueles que eu saí do Acre para trabalhar. O trio de arbitragem foi todo formado por acreanos. Eu, o Fábio Santos, no apito, e o Márcio Cristiano. O jogo saiu 1 a 0 para o Real” afirmou Roseane.
Quanto à maior alegria vivida até aqui na carreira de auxiliar de arbitragem, Roseane garantiu que foi a sua aprovação, em 2019, no teste de aptidão física aplicado pela CBF para os árbitros homens. “No meu entendimento, passar no teste físico dos homens foi a prova definitiva de que não existem diferenças de competência entre os gêneros”, disse a auxiliar.
Mas, como na vida nem tudo são flores, ela também falou de uma coisa que a deixa extremamente chateada. “Detesto quando ouço das arquibancadas vozes dizendo que eu só estou ali na posição de auxiliar porque sou bonitinha. Muitas vezes quem diz isso são as próprias mulheres. Essas pessoas não reconhecem a competência da gente”, desabafou Roseane.
Decisão contestada e planos para o futuro
Muitos árbitros contam histórias de dirigentes que os procuraram para a fabricação de resultados. Com a auxiliar Roseane Amorim, porém, isso jamais ocorreu. Ela, inclusive, se disse preparada para uma eventualidade dessas. “Comigo isso nunca aconteceu. E, se por acaso acontecesse, eu denunciaria na mesma hora aqueles que me procurassem”, garantiu ela.
“Graças a Deus, até hoje eu jamais tive problemas com ninguém por conta da minha atividade enquanto auxiliar de arbitragem. Tanto dirigentes quanto jogadores sempre me respeitaram bastante. Uma ou outra reclamação é absolutamente normal. No futebol, sempre vai haver uma ou outra discordância. Mas ninguém jamais me ofendeu moralmente”, disse Roseane.
Nessas de discordâncias, de acordo com ela, só houve mesmo uma ocasião mais tensa. “Foi numa Copa do Brasil Feminina, num jogo entre a Assermurb e um time de Porto Velho”, explicou Roseane. Ela validou um gol das rondonienses e muita gente garantiu que ela errou, inclusive alguns colegas de arbitragem. Ela, porém, até hoje acha que fez a coisa certa.
Para finalizar, ela opinou sobre o que falta para a melhoria da arbitragem acreana e falou sobre os seus projetos para o futuro. “O que nos falta enquanto árbitros e auxiliares, aqui no Acre, é um investimento que nos permita ter mais dedicação à atividade. E quanto ao futuro, eu quero atuar até aos 45 anos e depois me especializar como instrutora física da CBF”.
Babal

Neto Pessoa




Selcimar Maciel

Ilzomar




Josué

Ericson

Chico Pontes




Boroco

Zé Bellavista

Zé Augusto


Bebé

Álvaro Miguéis

Ronne Casas

Dedeu



Pedrinho Oliveira

Manoelzinho




Venícius


Tinoco

Chico Alab




Bruno Couro Velho

Gessé

Gilmar Sales




Francislei

Jota Morais

Vaisquerê

Adriano Louzada


Nostradamus


Deise Leite



Ramon


Sairo


Dadão



Bolinha



Artur Oliveira


Aníbal

Amenu

Josemir Raulino




Ronivon

Joaquim Ferreira




Paulo Maravalha

Cleber

Roberto Vaz




Dêmis

Raimundo Fernandes




Acreano

Euzébio

Carlinhos Bonamigo




Gelton Lima




Mauro Gomes

Ely Roberto

Pé de Ferro

Julinho


Paulo Roberto




Kinho

Dô

Toninho

Polaco




Casquinha

Hermano

Ciro

Eduardo

Lauro

Paulo Henrique

Fuzarca




Edson Paiva

Demóstenes




Eliézio

Ociraldo

Zé Marco

Auzemir

Nemetala

Otávio

Neto

Val Manaus

Tidalzinho

Araújo Jordão




Zenon

Paulo Henrique




Mário Sales




Ricardo

Lula

Ciel




Doka Madureira




Roberto Ferraz




Pedrinho

Valéria




Vaca

Thiago

Sandro

Adrian

Tonho

Neném

Alberto Casas




Santiago

Petrolitano

Alcione




Verônica Severino

Walter Zenga

Zé Maria

David Elias

Ney

Ismael Campelo

Vilson

Merica




Amarildo

Pompeu

Magide

Mariceudo




Ancelmo




Elisío




Nazaré Santos




Pintinho




Emilson

Marquinho Calafate

Nelson




Roberto Pitola




Palmiro




Redson

Nilson




Papelim




Vianna




Ismael

Carioca

Chicão




Sabino

Flávio

Paulinho Rosas




Antônio Júlio




Roll

Rogério Tarauacá




Illimani




Faísca

Milton




Carlinhos Bigode

Curu

Ley

Mário Vieira



Máximo

Medeirinho

Agnaldo Dantas

Testinha


Manoel Façanha




Marcelo Cabeção

Palheta




Benevides




Tadeu




Zezinho Melo


Juliano César

Paulo Roberto




Weverton


Nino




Paulinho Pitbull

Mário Mota




Valdir Silva




Augusto




Klowsbey




Toniquim


Xepa




Gato

Jorge Jacaré

Gaucho Lima


Bico-Bico


Paulão

Jamerson

Juscelanio

Jorge Floresta

Zito

Ricardinho

Dirceu

Josman

Josy Braz

Jorge Cubu

Som

Marquinhos Costa

João Paulo

Diego

Carlos Santos

Paquito

Babá

Dim

Carlos

Azeitona

Isaac

Cairara

Gersey Pato Rouco

Rozier

Antônio Morais

Ananias

Antônio Maria

Tidal

Nirval

Antônio Neuriclaudio

Marcelinho

Dorielson Mendes

Normando

Ivo

Escapulário

Ayrton

Loló

Danilo Galo

Gil

Anísio

Mustafa

César Limão

Sebastião Araújo

Rui Macaco

Ademir Sena

Neivo

Ely

Almiro

Edson Carneiro

Passada Largada

Asfury

Pintão

Marquinhus

Oton



